Uma iniciativa digna de elogiar num País que deve andar sempre à procura de alternativas energéticas baratas, eficazes e duradouras. É na mente das crianças que o nosso futuro está a ser desenhado. Vamos fertilizálas.
O concurso de banda desenhada elaborado sob o lema "Poupe Energia Ilumine Esta Ideia!" já tem vencedores. Enquadrado no programa de comemoração do Dia Mundial de Energia, o certame tem como objectivo sensibilizar a comunidade estudantil para a causa da "Utilização Racional de Energia".
Os desenhos foram analisados com base no regulamento do concurso e os principais critérios utilizados foram os seguintes: criatividade e originalidade; organização da imagem, perfeição do desenho, organização do texto e com lógica, mensagem clara e objectiva.
Os prémios atribuídos são um computador portátil, uma máquina fotográfica digital e uma bicicleta, respectivamente.
Regulamento do Concurso
Eis os vencedores:
1º LUGAR: RAQUEL ÉVORA SOUSA
16 Anos de Idade
Estudante do 10º Ano de Escolaridade da Escola Secundária Olavo Moniz, ilha do Sal.
2º LUGAR: DÁRIO G. R. FERREIRA RODRIGUES
12 Anos de Idade
Estudante da 6ª Classe da Escola Juvino Santos, pólo nº24 da Ribeirinha, ilha de São Vicente.
3º LUGAR: ILKA EVELYN CABRAL ROCHA
10 Anos de Idade
Estudante da 4ª Classe da Escola Praça Nova, pólo nº 2 do Mindelo, ilha de São Vicente.
Pesquisa personalizada
SI NHA TERRA TINHA TXUBA...
"Na noz terra ka tem so morna ku koladera també tem munti aznera ki ta barredu pa baxu stera".
Buddha, na Kem ke Buddha
Ami é di tempo ki na C.V. porta ta fikaba aberto pa kem ki kre entra konbersa toma um pratu di kumida ou simplismenti dexa bentu korri. ami é di tempu ki nu ta brinkaba na rua tudu tipo brinkadera ki tinha sem medu sem pressa. antiz di mi era inda maz sabi na kel pontu la. ma terra muda munti kuza perdi munti kuza straga ma també munti kuza muda pa midjor. Saber mais...
terça-feira, 29 de setembro de 2009
MORREU MANUEL D'NOVAS (1938-2009)
O cantor e compositor santantonense Manuel d´Novas, 71 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira, 28, em São Vicente. Durante a sua longa carreira, Manuel d´Novas escreveu vários sucessos da nossa música como "Nôs Morna", “Stranger ê um ilusão” e “Lamento d’um emigrante”, interpretadas nas vozes sublimes de Ildo Lobo, Bana e Cesária Évora, entre cantores cabo-verdianos que imortalizaram as suas composições.
Manuel d´Novas ficou conhecido essencialmente por ter uma postura crítica em relação à sociedade mindelense, ilha onde vivia e que o adoptou como filho. Outra particularidade do compositor, um dos cabo-verdianos mais conhecidos internacionalmente, era a sua escrita em crioulo. Alguns dos belíssimos exemplos desta sua arte estão espelhados em temas como Apocalipse, Cmé catchorr (morna-coladeira), Cumpade Ciznone, D. Ana, Ess País, Morte d’um Tchuc (morna-coladeira), Nôs raça, Psú nhondenga (morna-coladeira), Stranger ê um Ilusão (morna), Tudo tem se limite e Lamento d’um emigrante.
Fonte: asemana.publ.cv
Poemas de manuel D'Novas:
Nôs Morna
Si bô ca crê uvi morna,
música raínha di nôs terra
Rancá bô bai bô tcha’m li,
ness Cabo Verde suave e doce,
nôs terra mãe
Inspiração di nôs poeta,
princesa di nôs serenata
Na noite serena di luar,
dbóch d’janela dum cretcheu
Na tchoradinha dum violão.
Cabo Verde sem morna,
pa mim el ê terra sem sol sem calor
Noiva sem grinalda,
vitória sem glória dum povo cristão
Bem bô d’zem bô nome,
se bô ê fidjo cabverdiano
Bem nô junta voz,
nô bem cantá nõs morna.
Ess Pais
Bem conchê Esse Mindelo pequinino Bem conchê
Sabura di nôs terra Bem conchê Ess paraiso di
cretcheu Qui nôs poeta cantà co amôr Na sês
verso imortal criôl Quem ca conchê Mindelo Ca
conchê Cabo-Verde Bem disfrutà morabeza Dêss
povo franco sem igual Li nô ca tem riqueza Nô ca
tem ôro nô ca tem diamante Ma nô tem ess paz
di Deus Qui na mundo ca tem E êss clima sabe
qui Deus dòne Bem conchê êss pais
Tudo tem se limite
Bô pápá ca foi foguêr
Nem tampóc rochegadôr
Nem marinhêr nem catraêr
Nem carpinter nem pêdrêr
Nem pêder nem pescadôr
E nem tembê um catadôr
Dificuldade bô ca conchêl
Pobreza pa bô ê lenda de gente gentil
Bô liberdade bô ca brigál
Bem dzêm'quem bô ê na vida
Pa julgá realidade
Dess nôss pais
Pa móde cristôm ta estód calóde
E justiça de povo nunca tem voz
Lá de bô tribuna bô ta insultá
E caluniá'tê Deus na ceu
Ma cma debóxe de ceu tudo tem seu limite
Bô pudêr ca ê infinito
O li ê que ê Cabo Verde
CUMPADE CIZNONE
Quase tudo dia tità 'contecé
Uns cose 'stronhe li na nôs terra
Tonte mudança tità contecé
Qu'até Monte Cara ja gaguejà
Ilheo dos passe ta tremê c'medo
Credo na mister Cumpade Ciznone
Dia d'nôs m'nine ma nôs amdjer
Ja ta riscode de nôs calendar
Trabalbador es ca' mexê's
E medo é medo dum terramoto
Democracia ca ta comprode
Na Sucupira nem plurim
C'sentimento d'povo ca ta brincode
Ca nô mexê c'nos tradiçao
Estoria d' nôs terra
Es qu'rê cambal
Na esquecimento
Manuel d´Novas ficou conhecido essencialmente por ter uma postura crítica em relação à sociedade mindelense, ilha onde vivia e que o adoptou como filho. Outra particularidade do compositor, um dos cabo-verdianos mais conhecidos internacionalmente, era a sua escrita em crioulo. Alguns dos belíssimos exemplos desta sua arte estão espelhados em temas como Apocalipse, Cmé catchorr (morna-coladeira), Cumpade Ciznone, D. Ana, Ess País, Morte d’um Tchuc (morna-coladeira), Nôs raça, Psú nhondenga (morna-coladeira), Stranger ê um Ilusão (morna), Tudo tem se limite e Lamento d’um emigrante.
Fonte: asemana.publ.cv
Poemas de manuel D'Novas:
Nôs Morna
Si bô ca crê uvi morna,
música raínha di nôs terra
Rancá bô bai bô tcha’m li,
ness Cabo Verde suave e doce,
nôs terra mãe
Inspiração di nôs poeta,
princesa di nôs serenata
Na noite serena di luar,
dbóch d’janela dum cretcheu
Na tchoradinha dum violão.
Cabo Verde sem morna,
pa mim el ê terra sem sol sem calor
Noiva sem grinalda,
vitória sem glória dum povo cristão
Bem bô d’zem bô nome,
se bô ê fidjo cabverdiano
Bem nô junta voz,
nô bem cantá nõs morna.
Ess Pais
Bem conchê Esse Mindelo pequinino Bem conchê
Sabura di nôs terra Bem conchê Ess paraiso di
cretcheu Qui nôs poeta cantà co amôr Na sês
verso imortal criôl Quem ca conchê Mindelo Ca
conchê Cabo-Verde Bem disfrutà morabeza Dêss
povo franco sem igual Li nô ca tem riqueza Nô ca
tem ôro nô ca tem diamante Ma nô tem ess paz
di Deus Qui na mundo ca tem E êss clima sabe
qui Deus dòne Bem conchê êss pais
Tudo tem se limite
Bô pápá ca foi foguêr
Nem tampóc rochegadôr
Nem marinhêr nem catraêr
Nem carpinter nem pêdrêr
Nem pêder nem pescadôr
E nem tembê um catadôr
Dificuldade bô ca conchêl
Pobreza pa bô ê lenda de gente gentil
Bô liberdade bô ca brigál
Bem dzêm'quem bô ê na vida
Pa julgá realidade
Dess nôss pais
Pa móde cristôm ta estód calóde
E justiça de povo nunca tem voz
Lá de bô tribuna bô ta insultá
E caluniá'tê Deus na ceu
Ma cma debóxe de ceu tudo tem seu limite
Bô pudêr ca ê infinito
O li ê que ê Cabo Verde
CUMPADE CIZNONE
Quase tudo dia tità 'contecé
Uns cose 'stronhe li na nôs terra
Tonte mudança tità contecé
Qu'até Monte Cara ja gaguejà
Ilheo dos passe ta tremê c'medo
Credo na mister Cumpade Ciznone
Dia d'nôs m'nine ma nôs amdjer
Ja ta riscode de nôs calendar
Trabalbador es ca' mexê's
E medo é medo dum terramoto
Democracia ca ta comprode
Na Sucupira nem plurim
C'sentimento d'povo ca ta brincode
Ca nô mexê c'nos tradiçao
Estoria d' nôs terra
Es qu'rê cambal
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
Unidos de Cabo Verde, IPSS
A Associação Unidos de Cabo Verde, IPSS 96/85, está implementada há 20 anos no Concelho da Amadora, desempenhando funções de apoio social, económico e cultural aos seus Associados e à população local, na maior parte das vezes portadores de diversos problemas sociais graves. A maioria dos associados são de nacionalidade Caboverdeana e Portuguesa, embora também existam associados representantes de outras nacionalidades.
Contactos:
Sede: Rua Mário Viegas, nº 1, 2700-899 Casal de São Brás. Tel/Fax: 21 492 70 71.
Jardim-de-Infância: Rua Ramiro Martins, nº 2, 2650-015 Casal da Mira. Tel: 21 492 41 77
Correio Electrónico: unidoscaboverde@gmail.com
Fotos
Localização
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Jardim-de-Infância: Rua Ramiro Martins, nº 2, 2650-015 Casal da Mira. Tel: 21 492 41 77
Correio Electrónico: unidoscaboverde@gmail.com
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AUCV
PROTEJAMOS AS TARTARUGAS
Projeto da INDP para a conservação das tartarugas marinhas (Protejamos as Tartarugas)
Comunidades Piscatórias, Conservação e Desenvolvimento Local Sustentável
Trata-se de um blog (blogdastartarugas.blogs.sapo.cv), de divulgação dos trabalhos efectuados no âmbito do esforço para a preservação das tartarugas marinhas dirigidas sobretudo à população do Norte do Barlavento de Cabo verde (Santo Antão, São Vicente, São Nicolau), usando a investigação, educação ambiental, informação, sensibilização, formação e fiscalização noturna, etc.
Dando especial atenção às comunidades piscatórias, aos jovens e suas associações em coordenação com as câmaras municipais através das Equipas Ambientais Municipais (ETMAS). Todo o trabalho é desenvolvido com a sjuda de patrocinadores que permitem o desenrolar do trabalho voluntário.
É possivel acompanhar a evolução da campanha aqui. Veja também fotos, videos, poster
Contactos:
Equipa de coordenação do projecto
Dra. Sonia Elsy Merino - elsy3@yahoo.com
Dra. Sandra Correia- sandra.correia@indp.gov.cv
Dra. Melisa Alves- mel18pt@yahoo.com
Email do Projecto
tartarugas@sapo.cv
Endereço de correio do INDP
Instituito Nacional de Desenvolvimento das Pescas
CP -132
Cova dínglesa, Mindelo
São Vicente, Ilhas de Cabo Verde
Africa Ocidental
Comunidades Piscatórias, Conservação e Desenvolvimento Local Sustentável
Trata-se de um blog (blogdastartarugas.blogs.sapo.cv), de divulgação dos trabalhos efectuados no âmbito do esforço para a preservação das tartarugas marinhas dirigidas sobretudo à população do Norte do Barlavento de Cabo verde (Santo Antão, São Vicente, São Nicolau), usando a investigação, educação ambiental, informação, sensibilização, formação e fiscalização noturna, etc.
Dando especial atenção às comunidades piscatórias, aos jovens e suas associações em coordenação com as câmaras municipais através das Equipas Ambientais Municipais (ETMAS). Todo o trabalho é desenvolvido com a sjuda de patrocinadores que permitem o desenrolar do trabalho voluntário.
É possivel acompanhar a evolução da campanha aqui. Veja também fotos, videos, poster
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Equipa de coordenação do projecto
Dra. Sonia Elsy Merino - elsy3@yahoo.com
Dra. Sandra Correia- sandra.correia@indp.gov.cv
Dra. Melisa Alves- mel18pt@yahoo.com
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São Vicente, Ilhas de Cabo Verde
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
TXUBA NA SAO NICOLAU
É bonitu odja agu ta kai di seu, ta laba tera rusu, verdi ta toma rubera, enxada na txom, kel agu ta kori rostu baxu, alegria na rostu kamponez, mininus ta brinka ku txuba. Txuba pa mata sedi.
É tristi odja agu ta disprinda sem tadju, ta rabida tera ku rotxa, lama ta toma na sidadi, pé na txom, pa kori di kel agu ki sta bai rostu baxu, tristeza na rostu di sidadon, mininus ta txora ku txeia. Txeia ki sta foganu.
N´ta manda nha voto di koraji pa tudu kez ki sta sufri ku ez txuba, ki perdi algun kuza, ki perdi algem, pa poi koraji.
TXUBA DJA BEM
Di ripenti sukuru fitxa.
Nha genti keli e kuze?
E txuba e txuba.
Nha povu e sime,
nos sorti ki dja txiga.
Nu pupa nu puba.
O txuba dja bu bem?
Bu trazi kel fixom
ku midju ku batata?
Bu trazi bongolom?
Pa nu kumi ti nu farta?
Es anu nada ka da
so kansera na indjarga.
Nu sukuta nu sukuta
Simenti na txom ta fla muzika
pa nu badja rapikadu.
Nu djuda nu djuda.
Kada um ku si inxada finkadu,
na um kompasu ta rapika.
Forti sabura so sabura.
Sukuru dja fitxa la kelotu lem.
Dja bu sukuta? Txuba dja bem
KI TXUBA
Ta kai ta kamba na greta
ta bem sara frida di seka
so um gotinha ku um strubada
ta due odja tudu pa labada
ta kori ta dixi pa fundu ladera
ta danu um brufinha pa simentera
ironia sta na noz nasom
pa maz kai ka ta serta ku txom
ta fazi poku di noz tamanhu
ta ba kai tudu na osianu
agu nu tem pa tudu ladu
garganta sekom injuriadu
ta panha mar ta poi li dentu
sem sal sem areia so alentu
ta poi koraji konformadu
ta marka viaji kontrariadu
frustadu ku txuba ki ka bem
ta bai riba mar pa torna bem
na bagaji um txuba di koraji
bem luta ku txeia di difikuldadi
ku disgostu o ki txom ka modja
noz mininu nada es ka odja
nem bardolega nem gafanhotu
so um diluviu di bioku, ta fla ka si
o ki nu pidi um gram daroz pa li,
o um kudjer di midju pa la
pa kalma povu, pamo tera nada ka da
DIA DI TXUBA
Dia di txuba pe na posa sapatu modjadu
um dia stragadu ka bu kai na dizisperu
labanta bu luta tra pe di posa troka sapatu
kabesa labantadu bu ta prendi ku bu eru
vida é ka so bom tempu ku sol raganhadu
tambe tem txeu buturperiu ku tempu fitxadu
kapaz di rabidabu pa dentu moda furakom
ku kuzaz ki ta trau di seriu botabu na txom
fika atentu ku kada posa ki ta surji
pamo e maz um obstakulu pa supera
labanta pe di txom ba ta subi
po ka fika paradu la na fundu di ladera
dentu txuba bu tem ki ta modja
sera ki bu ta pasa o bu ta foga
toma senti pamo posa dja sta grandi
finka pe sem medu kaminhu é pa dianti.
DEZ IRMON - PARTI II
Dez irmon labanta tudu djuntu ez fazi djunta mon,
pa sai di um situasom tudu frutu di opresom.
Dez irmon ladu-ladu ninhum é ka igual, sima mai,
sem pai mininus di pikinoti da kabidal sem kai.
Maz grandi tem di kuazi tudu
kodé nada ka tem nem pasadu nem futuru.
Pa kem ki era orfao di pai oji e orgulhu di si mai.
Pobreza kria dizafiu pamo trabadju ka disprezu
kabesa ka sta baziu el ke rikeza ki ta fazi pezu
Dez irmon kada um tem di sel um bom idukasom
um surizu pa kualker stranhu um abilidadi na mon
talentu ki deus danu um beleza natural i melodias pa djudanu
Dez irmon ka tem ki lamenta ma tambe tem oito tem oitenta
um verdadi pa nu spadja di rialidadi ki mesti tadja
Tem pobreza di vida duru ku rikeza fetu manenti na sukuru
Tem bons kabesa ki danu evolusom
ku txeu kabesa lebi ta kre danu na txom
Tem morabeza ke kartom di vizita
ku malvadeza ki sta bira difisil ivita
Onti era sub oji mediu manham nka sabi
Dez irmon é Sintantom é Sonsent é Luzia é Saniklau é Djadsal é Bubista é Djarmai é Santiagu é Djarfogu é Djabraba.
Ami é nhoz fidju nhoz subrinhu
N kre ser sima nhoz ku nhaz irmon ku nhaz primu
Pa nu kaminha ladu-ladu i orgulha noz pai ku noz mai
Sima dez irmon ku maz dez ku maz dez ku maz dez...
É tristi odja agu ta disprinda sem tadju, ta rabida tera ku rotxa, lama ta toma na sidadi, pé na txom, pa kori di kel agu ki sta bai rostu baxu, tristeza na rostu di sidadon, mininus ta txora ku txeia. Txeia ki sta foganu.
N´ta manda nha voto di koraji pa tudu kez ki sta sufri ku ez txuba, ki perdi algun kuza, ki perdi algem, pa poi koraji.
TXUBA DJA BEM
Di ripenti sukuru fitxa.
Nha genti keli e kuze?
E txuba e txuba.
Nha povu e sime,
nos sorti ki dja txiga.
Nu pupa nu puba.
O txuba dja bu bem?
Bu trazi kel fixom
ku midju ku batata?
Bu trazi bongolom?
Pa nu kumi ti nu farta?
Es anu nada ka da
so kansera na indjarga.
Nu sukuta nu sukuta
Simenti na txom ta fla muzika
pa nu badja rapikadu.
Nu djuda nu djuda.
Kada um ku si inxada finkadu,
na um kompasu ta rapika.
Forti sabura so sabura.
Sukuru dja fitxa la kelotu lem.
Dja bu sukuta? Txuba dja bem
KI TXUBA
Ta kai ta kamba na greta
ta bem sara frida di seka
so um gotinha ku um strubada
ta due odja tudu pa labada
ta kori ta dixi pa fundu ladera
ta danu um brufinha pa simentera
ironia sta na noz nasom
pa maz kai ka ta serta ku txom
ta fazi poku di noz tamanhu
ta ba kai tudu na osianu
agu nu tem pa tudu ladu
garganta sekom injuriadu
ta panha mar ta poi li dentu
sem sal sem areia so alentu
ta poi koraji konformadu
ta marka viaji kontrariadu
frustadu ku txuba ki ka bem
ta bai riba mar pa torna bem
na bagaji um txuba di koraji
bem luta ku txeia di difikuldadi
ku disgostu o ki txom ka modja
noz mininu nada es ka odja
nem bardolega nem gafanhotu
so um diluviu di bioku, ta fla ka si
o ki nu pidi um gram daroz pa li,
o um kudjer di midju pa la
pa kalma povu, pamo tera nada ka da
DIA DI TXUBA
Dia di txuba pe na posa sapatu modjadu
um dia stragadu ka bu kai na dizisperu
labanta bu luta tra pe di posa troka sapatu
kabesa labantadu bu ta prendi ku bu eru
vida é ka so bom tempu ku sol raganhadu
tambe tem txeu buturperiu ku tempu fitxadu
kapaz di rabidabu pa dentu moda furakom
ku kuzaz ki ta trau di seriu botabu na txom
fika atentu ku kada posa ki ta surji
pamo e maz um obstakulu pa supera
labanta pe di txom ba ta subi
po ka fika paradu la na fundu di ladera
dentu txuba bu tem ki ta modja
sera ki bu ta pasa o bu ta foga
toma senti pamo posa dja sta grandi
finka pe sem medu kaminhu é pa dianti.
DEZ IRMON - PARTI II
Dez irmon labanta tudu djuntu ez fazi djunta mon,
pa sai di um situasom tudu frutu di opresom.
Dez irmon ladu-ladu ninhum é ka igual, sima mai,
sem pai mininus di pikinoti da kabidal sem kai.
Maz grandi tem di kuazi tudu
kodé nada ka tem nem pasadu nem futuru.
Pa kem ki era orfao di pai oji e orgulhu di si mai.
Pobreza kria dizafiu pamo trabadju ka disprezu
kabesa ka sta baziu el ke rikeza ki ta fazi pezu
Dez irmon kada um tem di sel um bom idukasom
um surizu pa kualker stranhu um abilidadi na mon
talentu ki deus danu um beleza natural i melodias pa djudanu
Dez irmon ka tem ki lamenta ma tambe tem oito tem oitenta
um verdadi pa nu spadja di rialidadi ki mesti tadja
Tem pobreza di vida duru ku rikeza fetu manenti na sukuru
Tem bons kabesa ki danu evolusom
ku txeu kabesa lebi ta kre danu na txom
Tem morabeza ke kartom di vizita
ku malvadeza ki sta bira difisil ivita
Onti era sub oji mediu manham nka sabi
Dez irmon é Sintantom é Sonsent é Luzia é Saniklau é Djadsal é Bubista é Djarmai é Santiagu é Djarfogu é Djabraba.
Ami é nhoz fidju nhoz subrinhu
N kre ser sima nhoz ku nhaz irmon ku nhaz primu
Pa nu kaminha ladu-ladu i orgulha noz pai ku noz mai
Sima dez irmon ku maz dez ku maz dez ku maz dez...
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
CIDADE VELHA - POUSADA NACIONAL DE SAO PEDRO
Para quem, ainda, anda distraído, passo a lembrar, em jeito de publicidade, que a Cidade Velha (actualmente Ribeira Grande de Santiago, de novo), já é Patrimonio mundial da Humanidade.
Esta distinção atribuída pela Unesco vem premiar anos de trabalhos dos dirigentes Caboverdeanos em elevar esta localidade ao nível que merece na historia do Mundo Actual.
Iniciativas ligadas ao turismo, cultura, artes, etc, têm acontecido com a intenção de levar pessoas àquela que foi a primeira capital do País e a primeira cidade europeia em África.
Promoção Verão 2009 (Julho/Agosto/Setembro)
POUSADA NACIONAL DE SÃO PEDRO
VISITA TURÍSTICA
AO SÍTIO HISTÓRICO
DE CIDADE VELHA:
mapaModalidade B
Quarto Individual – 1200$ - Quarto
Quarto Duplo – 2000$ - Quarto
Modalidade BB
Quarto Individual – 1500$ - Q, pequeno-almoço
Quarto Duplo – 2600$ - Q, pequeno-almoço
Modalidade HB
Quarto Individual – 2500$ - Q, p-a, 1 refeição, Visita ao Sitio Historico de Cidade Velha
Quarto Duplo – 4600$ - Q, p-a, 1 refeição, Visita ao Sitio Historico de Cidade Velha
Modalidade FB
Quarto Individual – 3500$ - Q, p-a, 2 r, Visita SHCV
Quarto Duplo – 6600$ - Q, p-a, 2 r, Visita SHCV
AIgreja Nossa Sra. Do Rosário – séc. XV
Praça do Pelourinho – séc. XV
Muralha do Mar – séc. XV
Rua Banana – séc. XV
Fortaleza Real de São Filipe – séc. XVI
Sé Catedral – séc. XVI
Ruínas da Igreja Hospital da Misericórdia – séc. XVI
Convento São Francisco – séc. XVII
Companhia Grão Pará e Maranhão – XVII
Seminário Jesuíta
Capela (Conceição/espírito Santo)
Capela Monte Alverne
Trapiches Tradicionais
Exposição de Peças arqueológicas – Gabinete do Instituto de Investigação e Património Cultural
Tel.: (238) 267 16 81
E-mail: proimtur@proimtur.com
Ler também:
Cidade Velha
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009
KRETXEU NO BAIRRO ALTO
<< Esta Sexta Feira, dia 18, mais uma Noite Africana no Bairro Alto.
As noites do Kretcheu prometem muita dança, música e animação... Os Ritmos Africanos em pleno Bairro Alto!
Ponto de encontro:
R. da Atalaia nº 120
(edifício Lisboa Clube Rio de Janeiro - Frente ao Portas Largas)
com DJ. Lucky no som!
"O futuro pertence aqueles que acreditam verdadeiramente nos seus sonhos" >>
Esta informação foi recebida por email da equipa do Planeta Kretcheu, que acrescenta a sugestão de visita ao seu blog e incentiva ainda o público a comunicar com eles, dar a sua opinião, dicas, o que apetecer.
E, para tal, ficam os contactos:
http://planeta-kretcheu.blogs.sapo.cv/
Inf: 963660756 ou gala.kretcheu@gmail.com
Retirado do blog treza.blogs.sapo.cv
As noites do Kretcheu prometem muita dança, música e animação... Os Ritmos Africanos em pleno Bairro Alto!
Ponto de encontro:
R. da Atalaia nº 120
(edifício Lisboa Clube Rio de Janeiro - Frente ao Portas Largas)
com DJ. Lucky no som!
"O futuro pertence aqueles que acreditam verdadeiramente nos seus sonhos" >>
Esta informação foi recebida por email da equipa do Planeta Kretcheu, que acrescenta a sugestão de visita ao seu blog e incentiva ainda o público a comunicar com eles, dar a sua opinião, dicas, o que apetecer.
E, para tal, ficam os contactos:
http://planeta-kretcheu.blogs.sapo.cv/
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Retirado do blog treza.blogs.sapo.cv
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
"ILHAS DE CABO VERDE" EM DVD
A Fresco Produções e a Contacto Virtual lançaram o DVD "Ilhas de Cabo Verde".
Este documentário sobre todas as Ilhas de Cabo Verde tem a duração de duas horas e é de distribuição gratuita através do Instituto das Comunidades Caboverdeanas, Cabo Verde Investimentos e do operador turístico português Soltrópico. Os conteúdos podem ser vistos também no youtube. (ler aqui), aqui também, e aqui
Este documentário sobre todas as Ilhas de Cabo Verde tem a duração de duas horas e é de distribuição gratuita através do Instituto das Comunidades Caboverdeanas, Cabo Verde Investimentos e do operador turístico português Soltrópico. Os conteúdos podem ser vistos também no youtube. (ler aqui), aqui também, e aqui
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
ANTONINA MASCARENHAS MONTEIRO (1944-2009)
A ex-primeira dama de Cabo Verde, esposa do ex-presidente António Mascarenhas Monteiro, faleceu esta quarta-feira vítima de doença porlongada. A toda a família Monteiro os meus sinceros pêsames.
"Tuna", como era conhecida foi a enterar hoje, quinta-feira, no cemiterio da várzea na Cidade da Praia.
"Tuna", como era conhecida foi a enterar hoje, quinta-feira, no cemiterio da várzea na Cidade da Praia.
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CABO VERDE AFINAL TEM KANTU ILHA
Como se verá seguidamente, repartir pelos Governos do PAICV e do MpD as “culpas” pelo estado de (sub)desenvolvimento que a Brava vive neste momento é injusto, ináceitvel, anti-ético e até imoral.
Os factos a que me refiro são baseados em 23 anos de experiência, realizando desde 1995 três viagens anuais de e para a Brava, viagens estas que implicam entrar seis vezes no transporte que nos disponibilizam. Basta dizer que já viajei de e para a Brava nos barcos: Arca Verde I (ou II), Furna, Barlavento, Sotavento, 13 de Janeiro, Praia D´Águada, Sal Rei, Musteru, Catamarã (do Sr. Victor Fidalgo), no Iate do Sr. José Domingos e finalmente e infelizmente nestes pequenos barcos de pesca: Fajã de Água e Monte Branco. Até hoje já foram muitos. E poderei ter esquecido algum. Para além das viagens de barco para ou da Brava, também já o fiz de avião e helicóptero. Isto prova que a indefinição de transportes que satisfaçam os bravenses é permanente e acentuada.
Artigo de:
Francisco Tavares. Professor de Matemática no Liceu da Ilha da Brava.
Colunista em forcv.com
Os factos a que me refiro são baseados em 23 anos de experiência, realizando desde 1995 três viagens anuais de e para a Brava, viagens estas que implicam entrar seis vezes no transporte que nos disponibilizam. Basta dizer que já viajei de e para a Brava nos barcos: Arca Verde I (ou II), Furna, Barlavento, Sotavento, 13 de Janeiro, Praia D´Águada, Sal Rei, Musteru, Catamarã (do Sr. Victor Fidalgo), no Iate do Sr. José Domingos e finalmente e infelizmente nestes pequenos barcos de pesca: Fajã de Água e Monte Branco. Até hoje já foram muitos. E poderei ter esquecido algum. Para além das viagens de barco para ou da Brava, também já o fiz de avião e helicóptero. Isto prova que a indefinição de transportes que satisfaçam os bravenses é permanente e acentuada.
Artigo de:
Francisco Tavares. Professor de Matemática no Liceu da Ilha da Brava.
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KRIOL RÁDIO
Valorizar a radiodifusão cabo-verdiana, comentar e analisar, na perspectiva dos profissionais e dos ouvintes, tudo o que se propaga nas ondas da rádio.
"Apesar de cabo Verde ser um País reconhecido por uma vasta cultura, temos poucos espaços de divulgação cultural nos meios públicos e privados de Comunicação Social."
"A sua verdadeira razão (do artigo) prende-se com parte do noticiário que na TCV ouvimos e vimos ontem (dia 12) durante o qual convivemos com o à vontade com alguns responsáveis nos brindaram com determinados e graves erros, atropelando impiedosamente a língua que Camões e vários outros, incluindo não poucos cabo-verdianos, tão bem souberam glorificar. Iremos tentar reproduzir dois desses momentos, pecando talvez pela não precisão das frases proferidas (não foram gravadas), mas não no essencial, que constitui a causa deste apontamento."
"Apesar de cabo Verde ser um País reconhecido por uma vasta cultura, temos poucos espaços de divulgação cultural nos meios públicos e privados de Comunicação Social."
"A sua verdadeira razão (do artigo) prende-se com parte do noticiário que na TCV ouvimos e vimos ontem (dia 12) durante o qual convivemos com o à vontade com alguns responsáveis nos brindaram com determinados e graves erros, atropelando impiedosamente a língua que Camões e vários outros, incluindo não poucos cabo-verdianos, tão bem souberam glorificar. Iremos tentar reproduzir dois desses momentos, pecando talvez pela não precisão das frases proferidas (não foram gravadas), mas não no essencial, que constitui a causa deste apontamento."
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VOLUNTARIADO - CABO VERDE
Montijo
Voluntariado em Cabo Verde
A Câmara Municipal de Montijo, através do Gabinete de Desenvolvimento Associativo e Cidadania (GDAC), está a aceitar inscrições para um projecto de voluntariado em Cabo Verde.
A autarquia considera o voluntariado uma ferramenta essencial no exercício de uma cidadania activa e solidária e por isso apresentou uma candidatura, juntamente com a Associação para a Formação profissional e Desenvolvimento do Montijo, ao Programa Juventude em Acção da Comissão Europeia com o objectivo de enviar oito jovens para a Cabo Verde.
Os jovens irão realizar voluntariado na Associação Juvenil Black Panthers, situada na Cidade da Praia, durante nove meses, com início em Janeiro de 2010.
Os voluntários devem ter idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos e possuir formação em Medicina, Gestão, Informática, Contabilidade, Assistência Social, Inglês ou Animação Sócio-Cultural.
Ao longo do projecto, os voluntários desenvolverão actividades desportivas, ministrarão sessões de informática e realizarão actividades de animação sócio-cultural com os utentes juniores e seniores da Associação Black Panthers.
Esta Associação de natureza comunitária, foi fundada em 1980 com o propósito de identificar, estruturar e implementar programas de âmbito social, cultural, educativo e desportivo, em prol dos jovens e dos mais vulneráveis do Bairro da Várzea da Companhia e de outros bairros suburbanos da Cidade da Praia.
A Black Panthers é parceira, há duas décadas, do Governo Cabo Verdiano no âmbito da promoção de programas de integração juvenil, que passam pela implementação de cursos de informática e de animação sócio-cultural e pela realização de torneios desportivos.
Além das 80 crianças que frequentam o jardim infantil, com direito a duas refeições, a associação apoia, com material escolar, mais 175 jovens que frequentam o ensino público e 32 idosos com géneros alimentares.
No total, a "Black Panthers" ajuda 450 jovens carenciados do bairro da Várzea e de bairros adjacentes.
Se queres fazer parte deste projecto de voluntariado em Cabo Verde contacta o GDAC através do 21 232 78 78 ou do e-mail associativismo@mun-montijo.pt .
Voluntariado em Cabo Verde
A Câmara Municipal de Montijo, através do Gabinete de Desenvolvimento Associativo e Cidadania (GDAC), está a aceitar inscrições para um projecto de voluntariado em Cabo Verde.
A autarquia considera o voluntariado uma ferramenta essencial no exercício de uma cidadania activa e solidária e por isso apresentou uma candidatura, juntamente com a Associação para a Formação profissional e Desenvolvimento do Montijo, ao Programa Juventude em Acção da Comissão Europeia com o objectivo de enviar oito jovens para a Cabo Verde.
Os jovens irão realizar voluntariado na Associação Juvenil Black Panthers, situada na Cidade da Praia, durante nove meses, com início em Janeiro de 2010.
Os voluntários devem ter idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos e possuir formação em Medicina, Gestão, Informática, Contabilidade, Assistência Social, Inglês ou Animação Sócio-Cultural.
Ao longo do projecto, os voluntários desenvolverão actividades desportivas, ministrarão sessões de informática e realizarão actividades de animação sócio-cultural com os utentes juniores e seniores da Associação Black Panthers.
Esta Associação de natureza comunitária, foi fundada em 1980 com o propósito de identificar, estruturar e implementar programas de âmbito social, cultural, educativo e desportivo, em prol dos jovens e dos mais vulneráveis do Bairro da Várzea da Companhia e de outros bairros suburbanos da Cidade da Praia.
A Black Panthers é parceira, há duas décadas, do Governo Cabo Verdiano no âmbito da promoção de programas de integração juvenil, que passam pela implementação de cursos de informática e de animação sócio-cultural e pela realização de torneios desportivos.
Além das 80 crianças que frequentam o jardim infantil, com direito a duas refeições, a associação apoia, com material escolar, mais 175 jovens que frequentam o ensino público e 32 idosos com géneros alimentares.
No total, a "Black Panthers" ajuda 450 jovens carenciados do bairro da Várzea e de bairros adjacentes.
Se queres fazer parte deste projecto de voluntariado em Cabo Verde contacta o GDAC através do 21 232 78 78 ou do e-mail associativismo@mun-montijo.pt .
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
FESTIVAL "NOS TRADISON" - LISBOA (12/13 SETEMBRO)
FESTIVAL NOS TRADISON
2ª EDIÇÃO - 12 e 13 de Setembro 2009
Lisboa - Alameda da Cidade Universitária (entre a Aula Magna e o Campo Grande)
Programa:
12 Set.: "DIA DE AMILCAR CABRAL" 12.09.1924
16h - Encontro Nacional de Estudantes Cabo-verdianos.
Animação, Festa e muita Música - Jardim da Cidade Universitária
13 Set.: FESTIVAL E FEIRA
10h - Abertura da Feira com Jogos Tradicionais,
Gastronomia, Artes, Concursos, Animação
18h - Concertos
Artistas:
VADU cv, JORGE NETO pt, NILTON RAMALHO nl, RICKY BOY pt, HUGO pt, BILLY FAMILY pt, PAULO TAVARES fr, MICA MENDES fr, PAULINHA cv, LUCKY (DJ) pt, JOHNY LIMA pt, DJ OSCAR pt, DJ PAUSAS pt
Informações:
Entrada Livre: traga toda a Família
Transportes: Metro (Cidade Universitária na Linha Amarela) a estação fica à frente da Aula Magna, parte cima do jardim.
BUS (50, 44, 745, 83, 36, etc. Todos os que passam em Campo Grande ou Cidade Univ.)
Carro (Há muito estacionamento livre no local)
Em 2007 foi assim:
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
CABO VERDE - KATIA NAJARA
Recebi hoje um e-mail dando conta de uma brasileira contratada pelo Centro Cultural Brasil Cabo Verde (CCB-CV) para participar numa acção de formação em culinária no arquipélago, no passado mês de Agosto.
Segundo soube a formação correu bem e ficaram todas as partes satisfeitas. Até aqui tudo bem e nada de especial. O que intriga nesse e-mail foi o depois da "experiência Cabo Verde". Essa formadora de nome Katia Najara, que possui um blog de culinária (www.rainhasdolar.com), coloca um post muito depreciativo da cultura, gastronomia, serviços e povo cabo verdiano, como se pode ler no artigo abaixo, intitulado "A comida".
Passo a citar:
"O que para mim é descartado como lixo, é degustado com prazer pelos nativos, já acostumados à sua real"
"Deve haver meia dúzia de bons restaurantes, mas todos tem muito o que evoluir ainda nos quesitos sabor, apresentação e serviço."
In/felizmente o tal post foi retirado do blog da "artista" e a CCB-CV já emitiu um comunicado a distanciar-se de tais declarações contidas no blog. Ver abaixo, comunicado do CCB-CV.
Será que nós somos assim tão "desmazelados" e não vemos para dentro? Ou será que os que vêm de fora são exigentes demais?
Eis o post em questão:
A comida
Come-se mal em Cabo Verde. Por conta da terra árida, de aspectos culturais, e por falta de criatividade também, esta última talvez em decorrência das primeiras. A base da alimentação caboverdiana está no arroz, no feijão, no milho e nos peixes. Não há maiores preocupações com o tempero, que nunca é refogado; não doura-se cebola e alho, eles são cozidos junto com todos os demais ingredientes do prato. Não há etapas, portanto, tudo é feito de uma só vez, e isto faz toda a diferença. O prato mais típico é a katxupa (uma espécie de feijoada com vários tipos de feijão, legumes e carnes brancas e vermelhas, que no dia seguinte vira essa versão guisada aí de cima), o xerém (uma espécie de cuzcuz desenformado), a massa (feita com milho e refogada com legumes e atum), um marisco alienígena chamado percebeus, a moréia (cobra d'água), o pincho (espetinhos de entrada), a linguiça de terra - feita por eles, o pastel de milho com recheio de peixe, e há também o bitoque e pregos, que não comi, mas soube que são pratos feitos com carne, sendo um deles o equivalente ao nosso bife. É que eu só quis saber de peixe, estes sim, motivo de muito orgulho do país. Nunca havia comido um atum que ao menos chegasse perto do que eles têm aqui. Sem falar no ponto de cocção do peixe e legumes, que é perfeito.
Suco aqui é "sumo", quase sempre industrializado, pela escassez de frutas e para evitar riscos de contaminação pela água. As poucas vezes em que tive acesso a suco de laranja integral, tinha gosto de laranja passada. É que elas são importadas e chegam congeladas, de modos que quando descongelam precisam ser consumidas imediatamente, mas como ainda vão para o mercado, sob sol escaldante, já viu, né? O que para mim é descartado como lixo, é degustado com prazer pelos nativos, já acostumados à sua real. Presunto aqui é "fiambre", geralmente muito bons; também há muito cogumelo, que aqui não se trata de gênero caro, ao contrário, o que tem de pizza meia-boca e sanduíche de cogumelo... e por falar em sanduíche, aqui se chama "sandes"; se na chapa, "tosta". O "grog" é o nome da excelente aguardente local, infinitamente mais forte que a nossa; e a cerveja local, a Strela, é bacaninha.
O serviço é bastante distraído. Anotar pedido não existe, e os cardápios, apesar de existirem, só se você pedir. As guarnições são quase sempre arroz branco, batatas fritas e umas rodelinhas de tomate e pepino, não importanto o nível do restaurante. Rola uma pressão também: mal termina-se de comer a entrada, e o garçon já recolhe para trazer o prato quente, quando você ainda pretendia come-la. Parece que eles querem que você coma logo e dê o fora. Eu também senti isso em Lisboa. Os pratos são quase sempre muito brancos ou muito amarelos, sem contraste, e por isso, não muito convidativos. Ah! E a depender de onde se coma de dia, tem que ser com uma mão só, porque a outra é para afastar as moscas. Deve haver meia dúzia de bons restaurantes, mas todos tem muito o que evoluir ainda nos quesitos sabor, apresentação e serviço.
Nota do CCB-CV
Olá, bom dia!
Relativamente à questão que tem circulado na net, sobre um blog de uma formadora nossa que critica Cabo Verde - e felizmente já tirado do mesmo - o CCB-CV tem a informar que não é responsável pelas opiniões pessoais dos formadores convidados a prestar serviço no quadro da sua programação cultural para Cabo Verde.
Marilene Pereira
Diretora do CCB-Cv
Segundo soube a formação correu bem e ficaram todas as partes satisfeitas. Até aqui tudo bem e nada de especial. O que intriga nesse e-mail foi o depois da "experiência Cabo Verde". Essa formadora de nome Katia Najara, que possui um blog de culinária (www.rainhasdolar.com), coloca um post muito depreciativo da cultura, gastronomia, serviços e povo cabo verdiano, como se pode ler no artigo abaixo, intitulado "A comida".
Passo a citar:
"O que para mim é descartado como lixo, é degustado com prazer pelos nativos, já acostumados à sua real"
"Deve haver meia dúzia de bons restaurantes, mas todos tem muito o que evoluir ainda nos quesitos sabor, apresentação e serviço."
In/felizmente o tal post foi retirado do blog da "artista" e a CCB-CV já emitiu um comunicado a distanciar-se de tais declarações contidas no blog. Ver abaixo, comunicado do CCB-CV.
Será que nós somos assim tão "desmazelados" e não vemos para dentro? Ou será que os que vêm de fora são exigentes demais?
Eis o post em questão:
A comida
Come-se mal em Cabo Verde. Por conta da terra árida, de aspectos culturais, e por falta de criatividade também, esta última talvez em decorrência das primeiras. A base da alimentação caboverdiana está no arroz, no feijão, no milho e nos peixes. Não há maiores preocupações com o tempero, que nunca é refogado; não doura-se cebola e alho, eles são cozidos junto com todos os demais ingredientes do prato. Não há etapas, portanto, tudo é feito de uma só vez, e isto faz toda a diferença. O prato mais típico é a katxupa (uma espécie de feijoada com vários tipos de feijão, legumes e carnes brancas e vermelhas, que no dia seguinte vira essa versão guisada aí de cima), o xerém (uma espécie de cuzcuz desenformado), a massa (feita com milho e refogada com legumes e atum), um marisco alienígena chamado percebeus, a moréia (cobra d'água), o pincho (espetinhos de entrada), a linguiça de terra - feita por eles, o pastel de milho com recheio de peixe, e há também o bitoque e pregos, que não comi, mas soube que são pratos feitos com carne, sendo um deles o equivalente ao nosso bife. É que eu só quis saber de peixe, estes sim, motivo de muito orgulho do país. Nunca havia comido um atum que ao menos chegasse perto do que eles têm aqui. Sem falar no ponto de cocção do peixe e legumes, que é perfeito.
Suco aqui é "sumo", quase sempre industrializado, pela escassez de frutas e para evitar riscos de contaminação pela água. As poucas vezes em que tive acesso a suco de laranja integral, tinha gosto de laranja passada. É que elas são importadas e chegam congeladas, de modos que quando descongelam precisam ser consumidas imediatamente, mas como ainda vão para o mercado, sob sol escaldante, já viu, né? O que para mim é descartado como lixo, é degustado com prazer pelos nativos, já acostumados à sua real. Presunto aqui é "fiambre", geralmente muito bons; também há muito cogumelo, que aqui não se trata de gênero caro, ao contrário, o que tem de pizza meia-boca e sanduíche de cogumelo... e por falar em sanduíche, aqui se chama "sandes"; se na chapa, "tosta". O "grog" é o nome da excelente aguardente local, infinitamente mais forte que a nossa; e a cerveja local, a Strela, é bacaninha.
O serviço é bastante distraído. Anotar pedido não existe, e os cardápios, apesar de existirem, só se você pedir. As guarnições são quase sempre arroz branco, batatas fritas e umas rodelinhas de tomate e pepino, não importanto o nível do restaurante. Rola uma pressão também: mal termina-se de comer a entrada, e o garçon já recolhe para trazer o prato quente, quando você ainda pretendia come-la. Parece que eles querem que você coma logo e dê o fora. Eu também senti isso em Lisboa. Os pratos são quase sempre muito brancos ou muito amarelos, sem contraste, e por isso, não muito convidativos. Ah! E a depender de onde se coma de dia, tem que ser com uma mão só, porque a outra é para afastar as moscas. Deve haver meia dúzia de bons restaurantes, mas todos tem muito o que evoluir ainda nos quesitos sabor, apresentação e serviço.
Nota do CCB-CV
Olá, bom dia!
Relativamente à questão que tem circulado na net, sobre um blog de uma formadora nossa que critica Cabo Verde - e felizmente já tirado do mesmo - o CCB-CV tem a informar que não é responsável pelas opiniões pessoais dos formadores convidados a prestar serviço no quadro da sua programação cultural para Cabo Verde.
Marilene Pereira
Diretora do CCB-Cv
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