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SI NHA TERRA TINHA TXUBA...

"Na noz terra ka tem so morna ku koladera també tem munti aznera ki ta barredu pa baxu stera".

Buddha, na Kem ke Buddha

Ami é di tempo ki na C.V. porta ta fikaba aberto pa kem ki kre entra konbersa toma um pratu di kumida ou simplismenti dexa bentu korri. ami é di tempu ki nu ta brinkaba na rua tudu tipo brinkadera ki tinha sem medu sem pressa. antiz di mi era inda maz sabi na kel pontu la. ma terra muda munti kuza perdi munti kuza straga ma també munti kuza muda pa midjor. Saber mais...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SAKUDIM DJAM BEM

Afinal nomi ki podu é "Sakudim djam Bem".

DENGUE - CUIDADOS

Prevenção
A acção mais simples para se prevenir a dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.
A regra básica é não deixar a água, mesmo quando limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma idéia, em 45 dias de vida,um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
É bom lembrar que o ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.
Segue abaixo uma lista de locais e ações que você pode realizar para combater o mosquito da dengue. Se você achar que é muita coisa, comece a realizar essas ações gradativamente e, ao poucos, essas atividades serão ainda mais simples. Tire um dia na semana, junte sua família, vizinhos e amigos. Faça sua parte!

Sintomas
O vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito.
Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.

- Infecção Inaparente
  • A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma.
- Dengue Clássica
  • Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
  • Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
- Dengue Hemorrágica
  • Inicialmente se assemelha à Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
  • Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
- Síndrome de Choque da Dengue
  • A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
  • Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
  • É importante destacar que a dengue é uma doença dinâmica, que pode evoluir rapidamente de forma mais branda para uma mais grave. É preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar uma apresentação mais séria da doença.

SINAIS DE ALERTA - DENGUE HEMORRÁGICA
  • 1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);
  • 2. Agitação ou letargia;
  • 3. Vômitos persistentes;
  • 4. Pulso rápido e fraco;
  • 5. Hepatomegalia dolorosa;
  • 6. Extremidades frias;
  • 7. Derrames cavitários;
  • 8. Cianose;
  • 9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;
  • 10. Lipotimia;
  • 11. Hipotensão arterial;
  • 12. Sudorese profusa;
  • 13. Hipotensão postural;
  • 14. Aumento repentino do hematócrito;
  • 15. Diminuição da diurese;
  • 16. Melhora súbita do quadro febril até o 5 dia;
  • 17. Taquicardia.
Fonte: Dengue - Aspectos Edipemiológico, diagnóstico e tratamento (Ministério da Saúde)
Tratamento


O tratamento da dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos anti-térmicos que devem recomendados por um médico.
É importante destacar que a pessoa com dengue NÃO Pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos.
O doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas, que podem permanecer por 10 dias.
É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço dolorosos, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico

Eliminar Locais de Reprodução do Mosquito da Dengue
Local: Pratinhos de vasos com plantas
Acção: Elimine os pratinhos de vasos em áreas externas
Local: Plantas em água para enraizar
Acção: Manter a boca do recipiente protegida por algodão, papel alumínio, tecido, etc.
Local: Plantas em água (jibóia, pau d´água)
Acção: Encher com areia, ou lavar bem e trocar a água 2 vezes por semana.
Local: Bromélias ou plantas que acumulam água
Acção: Lavar com mangueira 2 vezes por semana
Local: Ocos das árvores, bambus
Acção: Preencher com serragem ou areia.
Local: Espelhos d´água, cascatas, lagos
Acção: Tratar com cloro/manter as bordas escovadas
Local: Piscina
Acção: Se tratada adequadamente, com cloro, não causam problemas; as lonas de protecção podem facilitar o acumulo de água. Colocar uma bóia sob a lona para facilitar o escoamento da chuva.
Local: Muros com cacos de vidro
Acção: Preencher com massa ou areia.
Local: Vasos vazios, baldes, regadores, etc.
Acção: Mantê-los com as bocas para baixo.
Local: Áreas externas próximas
Acção: Percorrer áreas próximas de sua casa,seu jardim, áreas não ajardinadas, praças, parques, super-quadra, etc. Recolher objetos que possam transformar em depósitos de água.
Local: Em áreas de obras
Acção: Vedar totalmente caixas de água e cisternas. Esvaziar e lavar semanalmente tambores e de-pósitos de água, recolher baldes e latas, verificar depósitos ou empoçamentos e encher com areia.
Local: Lajes
Acção: Mantê-las limpas, com ralos desentupidos e verifique seu nivelamento para evitar depósitos.
Local: Calhas, colectores de águas pluviais, caixas de inspecção, drenos, etc
Acção: Fechar com tela, se possível preencher com areia ou brita até o limite para evitar empoçamentos, adicionar água sanitária, conferir o escoamento das águas.
Local: Ar-condicionado
Acção: Cuidar para que a água não fique depositada nas bandejas de colecta.
Local: Barcos e canoas
Acção: Manter viradas ou cobertas com lonas

Depósitos e lixeiras
Local: Lixeiras externas
Acção: Fazer furos na parte inferior.
Local: Lixo doméstico
Acção: Manter o lixo ensacado e o recipiente tampado.
Local: Pneus usados
Acção: Furar e encaminhar para a reciclagem sempre que possível; se utilizados como brinquedos infantis faça um furo na parte inferior; se ainda utilizáveis guardá-los secos e cobertos.
Local: Vasilhame a ser descartado (casca de coco, latas de refrigerantes, copo plástico), garrafas, embalagens, etc.
Acção: Furar, amassar, cortar, picar, etc. de maneira que não se transformem em recipientes nos locais finais de depósito.

Depósitos de água
Local: Caixas d’água, tonéis, depósitos em geral
Acção: Manter sempre tampados e lavar regularmente esfregando bordas e paredes.
Local: Cacimbas e poços
Acção: Manter sempre bem fechados.

Dentro de Casa
Local: Vasos com flores cortada
Acção: Trocar a água e lavar o recipiente 2 vezes por semana.
Local: Pratinhos em vasos de plantas
Acção: Mantê-los secos ou preencher com areia.
Local: Latas, garrafas, frascos em geral, vidros
Acção: Guardar somente o que for realmente necessário e sempre virados para baixo.

Animais Domésticos
Local: Aquários para peixes
Acção: Mantê-los limpos e telados e, se possível, criar uma espécie larvófoga.
Local: Cães, gatos, passarinhos
Acção: Diminuir o número de bebedouros, escová-los quando trocar a água.

Na Cozinha
Local: Ralos com pouco uso
Acção: Mantê-los isolados com um filme plástico, jogar água sanitária 2 vezes por semana.
Local: Filtros e recipientes para água
Acção: Lavar com bucha regularmente e mantê-los tampados.
Local: Bandeja de colecta de água da geladeira
Acção: Manter seca e lavar regularmente.
Local: Água mineral retornável
Acção: Lavar sempre que trocar o garrafão.
Local: Objectos que possam acumular água
Acção: Mantê-los tampados ou emborcados.

No Banheiro
Local: Caixas de descarga, vasos sanitários e ralos com pouco uso
Acção: Mantê-los sempre bem limpos e jogar água com água sanitária duas vezes por semana.

SAKUDIM ALAM TA BEM

Kabuverdianu gosta fazi trosa. Ka ta leba kuzaz a seriu. kel "gripe" ki sta panha tudu algem dja podu nomi. "Sakudim Alam ta Bem". Pior é ki na notisis y informasom na radiu. Ta anúnsiadu ku kel nomi la pa gentis sabi di kuze ki sta faladu. Dipoz di tantu tempu pasadu ku munti algem kontaminadu ku kel virus stranhu, ministeriu di saudi dja bem fla me um tipo di dengue, dipoz di risebi rezultadu di analizi ki mandadu fazi na Senegal, sim pamo noz tera ka tem um laboratorio virolojiku. Um pesoa ta fika infeadu ku um virus kualker (pur izemplu, Gripe A), ta tradu sangi y ta mandadu kel amostra pa Senegal pa fazi análize. Dipoz ki kel analizi bem, alguns dias, ki ta sabedu rezultadu. Portantu kel surtu di "Sakudim Alam ta Bem" dja staba ta kontamina munti algem dentu kapital timenti ministeriu sta speraba rezultadu di analizi txiga di Senegal. Ainda bem ki dja fladu ma sta bem podu um laboratorio di analize virolojiko pa kaba ku dependensia di Senegal. N ta spera. Ma virus nau.

VIROZE NA PRAIA

Na praia sta kontisi um kuza stranhu ki ningem ka sabi splika é kuzé. Algém ta fika duenti, ku vomito, dor na garganta, dor na korpu, dor na odju, dor na kabesa, kansera, sintomas di gripe ma afinal é ka gripe, nem gripe A, ainda bem. Kada um ta tem um sintoma ou varios. Oji n’fala ku kintu pesoa ki panha kel virozi ki sta ateroriza Praia. N’ta fla ateroriza pamo gentis ta fla me tem sintomas orivel y ma nem gentis di saúdi ka sabi fla dretu é kuzé. Dja sta fladu ma sta surtu di dengue. É presizu txeu kuidadu pa kaba ku kontaminasom y pa ka tem vitimas. Kuze ki tem stadu ta fazedu a nivel sanitáriu y di informasom? N’tem informasom ma radiu sta previni y konsedja, ya na zonas ku maz problemas sanitarius sta fazedu dezinfetasom. Tem algem ki sta fla ma nada ka sta fazedu. Uniku serteza é ma sta txeu algem ta panha kel virus.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Histórias Conjuntas: Parte I - O Exemplo do Projecto História Geral de Cabo Verde - Sua inserção e impacto na historiografia



Maria Manuel Ferraz Torrão e Maria João Soares




A história do arquipélago de Cabo Verde foi, durante muito tempo, um objecto de estudo peri­férico nas investigações e reflexões da historiografia ultramarina portuguesa. O prestí­gio de outras áreas geográficas do império português, como a Índia, o Brasil ou mesmo o Japão, ofus­cou regiões cuja evolução foi mais dis­creta, ainda que de igual importância, para a História geral da expansão lusa. O arquipélago era unicamente mencionado e descrito, no âmbito de obras gerais sobre o império colonial português ou de áreas de actua­ção de determinada congregação religiosa, como uma mera adjacência da Costa da Guiné. Dedicava-se-lhe um simples capí­tulo, muitas vezes curto e repleto de imprecisões que espelhavam a superficialidade das infor­mações recolhidas e o desinteresse pelo apro­fundamento do estudo da história e das gentes deste espaço insular. Ler mais